31 janeiro 2006

It hurts

Nobody but me, could know the way I feel

I'm standing on the rooftop
And I'm crying out your name
I'm looking for an answer
And for somebody to blame
'Cause even though it's over
You linger on my mind, oh

Hurts, oh it hurts, really hurts
In the middle of the night
In the light of the day
You know that it hurts
Oh it hurts, really hurts
And I wish I could be stronger
No longer afraid
Nobody but me, could know the way I feel
Oh it hurts, oh it hurts

I'm trying to forget love
The pain I feel inside
I'm clinging to my pillow
And the tears I cannot hide
I wish it could be over
So I can start anew, oh

Hurts, oh it hurts, really hurts
In the middle of the night
In the light of the day
You know that it hurts
Oh it hurts, really hurts
And I wish I could be stronger
No longer afraid
Nobody but me, could know the way I feel
Oh it hurts, oh

Not easy to remember
And even harder to forget
Whenever I surrender (whenever I surrender)
Oh, you're always on my mind...

(Hurts, oh it hurts, really hurts)
In the middle of the night
In the light of the day
You know that it hurts
Oh it hurts, really hurts
And I wish I could be stronger
No longer afraid
Nobody but me, could know the way I feel
Oh it hurts, ooh it hurts
I wish I could be stronger
Oh, but it hurts

30 janeiro 2006

Évora, cidade (ainda mais) branca








A cidade de Évora, depois do nevão de ontem, amanheceu com uma magia especial, uma quase fantasia... Évora manteve-se branca durante quase todo o dia, com um fantástico Sol de Inverno, o que deu ainda mais brilho à cidade e maior alegria geral, mas também alguns contratempos para quem não está habituado a estes climas.
Foram filas de quilometros para entrar na cidade, devido ao piso escorregadio, alguns pequenos acidentes rodoviários, muitas quedas (diga-se de passagem que parecia uma cidade de aleijados, pois andava tudo com imenso cuidado a andar, porque as calçadas geladas escorregavam como tudo), mas mesmo assim, os eborenses continuaram a festejar a neve...
E no fim do dia, já tudo tinha acabado... Ficam as recordações de algo que não voltará a acontecer em breve...

Desespero

Acordei a meio da noite com uma sensação de tristeza tal que não voltei a conseguir adormecer em tempo útil...

Por mais que lute, por mais que tente mudar a minha vida, por mais projectos que tenha, por mais amigos que me rodeiem, por mais que me sinta interessado por outros, por mais novas sensações que surjam, eu continuo igual a mim mesmo, com o mesmo aperto no peito, 5 meses depois...

Cada momento feliz, torna-se triste depois, simplesmente porque o queria partilhar com alguém que não está, o queria viver com um sorriso do passado, com uma alma a dois que já não existe... Os momentos de alegria são brutalemente anulados em poucos segundo.

Na minha cara, aquilo que devia ser um sorriso é uma falsidade, uma encenação dolorosa, que aos outros tenho que mostrar, com lágrimas a escorrer por dentro.

Mudei de vida, mudei tudo, tenho quase o dobro da idade que tinha há uns meses, a desmotivação que me assola aumenta e não me apetece mais estar aqui. Sinto-me a vegetar pelo mundo.

Às vezes acho que apenas um sorriso me faria feliz, que uma palavra seria a minha maior alegria, mas ao mesmo tempo pergunto-me, mas para quê?

Não vale a pena tentar fingir mais... É verdade, a dor que sentia há 5 meses era, apenas, uma quinta parte daquela que sinto hoje e por mais que diga que não vou voltar a chorar, minto. Choro, choro todas as dores do mundo, todos os momentos desorientados que por mim têm passado, todos os enganos, os desenganos, as saudades, as mágoas e...

O azul do céu, deixou de ser verdade
Em cinzas morreu a magia da cidade
No meu olhar nasceu a sombra da ansiedade
E a dor silenciou toda a música

Depois do adeus, a saudade...

(não sei se me apetece continuar a lutar!!!)

29 janeiro 2006

Isto é mesmo no Alentejo









Aqui na Igrejinha nevou por mais de 6 horas... E foi mesmo um dia divertido, como há muito tempo precisava de ter...

21 janeiro 2006

Chuva



As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Tudo está bem, mas há momentos...

Tudo parece estar bem, a normalizar, a recuperar uma chama nova, como há muito não acontecia, mas este cenário pode mudar de um momento para o outro...

As lembraças e as saudades do passado surgem ao menor estímulo; tudo vem ao de cima. Basta uma música, uma foto, um olhar, uma recordação... É muitas vezes difícil lembrar aquilo que tivémos e já não temos, os sentimentos de uma felicidade que se alcançou e se perdeu, tal como a areia que se fecha na mão e escorre para o chão por entre os dedos. E sente-se, sentem-se todas as dores do Mundo, num instante em que o sentimento mais português reaparece...

SAUDADE!

14 janeiro 2006

Refazer a vida, da estaca 0

Quando o ano começou apercebi-me que tudo aquilo que imaginava, se é que o fazia com clareza, não estava ou estava a acontecer...
Era estranho, porque no momento em que as doze badaladas da meia-noite do dia 31 de Dezembro soaram, percebi que não havia volta a dar, que toda a minha vida estava alterada de tal maneira, que nem sabia que desejos fazer para o Novo Ano. Estava perdido no Mundo, no princípio de tudo, na génese daquilo que sonhei, só, abandonado por algo que tive, desprezado pela felicidade e sem projectos.
A única coisa que tinha era a fuga... Fí-la, sei disso...